terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Art Decô no Tribunal




O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) foi proibido pelo ministro Gilson Dipp, corregedor nacional de Justiça, de comprar quatro tapetes persas que custam R$ 48.650 numa loja especializada em Salvador, mas que o TJ-BA se dispunha a pagar até R$ 21.843,72.


No edital para a compra das peças, o Tribunal de Justiça da Bahia exige que um dos tapetes deve ter procedência "do norte da Turquia", que outro deve ser "da Índia" e que os outros dois devem ser "do Irã". Ressalta ainda que todos têm de ser "de pura lã".

O ministro Gilson Dipp, corregedor nacional de Justiça, relata no ofício que a Justiça baiana passa por dificuldades como falta de máquina copiadora no Fórum Ruy Barbosa, falta de verbas e veículos que viabilizem o cumprimento de decisões em cidades do interior da Bahia e acúmulo de processos, além de falta de espaço para atendimento e deficiência no treinamento de pessoal. O Judiciário baiano carece de muitos bens materiais, mas o Tribunal de Justiça (TJ-BA) considerou que era o momento de redecorar sua sede com a compra de quatro tapetes persas. 

Sim, a Bahia continua no caminho certo. Graças a Dipp!

2 comentários:

Bumbameuboi disse...

Pobres de espírito! A justiça só pode prestar um serviço adequado quando os cidadãos andem em um ambiente forrado por tapetes de origem persa! Está cientificamente provado!

Omelete Man disse...

E olhe lá!